Deputado Iolando - Planos de Saúde e o Direito a Terapias para Pessoas com Autismo
As famílias que convivem com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) sabem o quanto terapias especializadas são fundamentais para o desenvolvimento e qualidade de vida de seus filhos.
No entanto, muitos planos de saúde ainda se recusam a custear tratamentos como hidroterapia, equoterapia e musicoterapia — mesmo quando prescritos por médicos especialistas.
Este boletim apresenta de forma simples quais são os direitos já garantidos pela lei e pela Justiça.
O que diz a lei?
A Lei nº 14.454/2022 estabeleceu que o rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) é exemplificativo — ou seja, não se limita apenas à lista de procedimentos.
Se um tratamento tiver eficácia comprovada e for prescrito pelo médico, o plano de saúde deve custeá-lo.
Isso significa que as operadoras não podem negar cobertura só porque determinada terapia não está listada pela ANS.
O papel da prescrição médica
Somente o médico assistente pode decidir o que é melhor para o paciente.
O plano de saúde não pode substituir a decisão médica por critérios administrativos.
Hidroterapia, equoterapia e musicoterapia, quando indicadas, são consideradas parte do tratamento multidisciplinar do TEA.
O que diz a Justiça?
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já decidiu que planos de saúde são obrigados a cobrir essas terapias quando prescritas para pessoas com autismo.
Em diversos estados, tribunais confirmaram a obrigação e ainda condenaram planos a indenizar famílias por danos morais quando houve negativa.
✔ Precedente importante: planos foram obrigados a custear terapias em clínicas particulares, além de pagar indenização por sofrimento causado pela recusa.
Seus direitos na prática
Se o plano de saúde negar o tratamento:
- Solicite a negativa por escrito.
- Guarde o laudo médico e todos os documentos relacionados.
- Procure o Procon, a ANS ou a Defensoria Pública para exigir o cumprimento do direito.
Em casos urgentes, é possível recorrer diretamente ao Poder Judiciário.
Compromisso do Mandato
O deputado Iolando reafirma seu compromisso em:
- Apresentar leis que reforcem a obrigatoriedade da cobertura para terapias multidisciplinares no TEA.
- Fiscalizar o cumprimento das normas junto aos órgãos competentes.
- Promover audiências públicas para ouvir famílias, especialistas e autoridades de saúde.
- Ampliar campanhas de conscientização sobre os direitos das pessoas com autismo.
Conclusão
- O tratamento adequado é um direito.
- A lei e a Justiça já reconhecem que famílias não podem ser deixadas sozinhas nessa luta.
- Hidroterapia, equoterapia e musicoterapia não são luxo, mas parte essencial do cuidado e do desenvolvimento das pessoas com autismo.

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